O Livro


"Reler O Conde de Abranhos é, hoje, um acto obrigatório, sedutor e espantoso!
É pela pena de Zagalo, secretário do Ex.mo Sr. Conde, que o vamos descobrir.
Citando Zagalo: Todos conhecem o grande homem. Eu, conheço o homem.
Não vou falar mais do Conde. O Conde morreu e lá está sepultado no Cemitério dos Prazeres, com direito a estátua, e tudo!
Hoje é para escrever sobre O Engenheiro Abranhos que, tendo por suporte o romance de Eça, foi adaptado ao teatro por Kevin Ferreira (...).
O Conde do séc. XIX é o Engenheiro do séc. XXI.
Será que o autor da peça, como o Conde, com os olhos, por trás dos óculos de aros de ouro, erguidos para o firmamento, simbolizando a sua fé em Deus e nos destinos imortais 
da Pátria! vê em Sagala a Mulher líder duma Europa séria e Renascida, no final do séc. XXI?"